quinta-feira, 17 de março de 2011

O Amor é Fogo que Arde Sem se Ver...

O que acontece mto nos dias de hj, é as pessoas gostarem de alguma coisa, no caso, uma "obra de arte", e ficar por isso mesmo. TA ERRADOOO!! Se vc se interessa por uma coisa, nada mais interessante do que vc ir procurar na integra a história daqela coisa. Como autor, biografia, hitória, tudo!!
As pessoas dizem: "Aah, eu acho tão bonito aquele quadro la do museu!!!"
Dai vc vira e pergunta pra pessoa, de quem que é o quadro, qual o nome do quadro, e vc se depara com a seguinte resposta:
"Aah, sei la, é aqele la qe tem uma mulher desenhada la, com os cabelos lisos e roupas escuras. Achei a pintura tão bonita."
AFFFEEEE.. se maaaaata...
Vc pode estar achando qe eu to flando mta bobeira aqui, mas o que mais tem nesse mundo ultimamente é gnt assim, ignorante.

Vou fazer a minha parte, sempre qe postar aqui, alguma obra de arte, com histórico conhecido, irei públicar alguma coisa relacionada com a mesma.
Começando agora...



Por Luis Vaz de Camões


Luís Vaz de Camões
Nasc - 1524
T - 10/07/1580

Considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.

Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de Dom João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, se autoexilou em África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei Dom Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.
Logo após a sua morte a sua obra lírica foi reunida na coletânea Rimas, tendo deixado também três obras de teatro cómico. Enquanto viveu queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa atenção que a sua obra recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.

Os Lusíadas





Luis Vaz de Camões
(após ter perdido seu olho na batalha)




Por hora, é só.. beijos amores!!

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